sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Defensores das charretes se reuniram na URCA na tarde desta sexta-feira

Por Rosana Moreira

E A "POLÊMICA CONTINUA", PELO VISTO OS POLITICOS SE POSICIONAM SOBRE O ASSUNTO, ...DE ACORDO COM O MOMENTO, E OS SEUS INTERESSES.


Charreteiros se unem para preservar passeio turístico Na tarde desta sexta-feira (10), os chaterreiros de Poços se reuniram para avaliar a repercussão negativa que o passeio de charrete teve depois que um cavalo passou mal por problemas renais e caiu às margens da avenida Alcoa. O encontro aconteceu na Urca, com presença do secretário de Turismo José Carlos Polli, do presidente da Associação dos Condutores de Veículos de Tração Animal, Francisco Carlos Rodrigues, do coordenador de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Rogério Blasi, de vereadores, entre outros.Na reunião, Polli enfatizou que as pessoas desconhecem como os cavalos são tratados. A Associação dos Charreteiros possui uma parceria com a Prefeitura e PUC Minas através do programa Charreteiro Gente Nossa. No convênio, os animais têm acompanhamento veterinário de alunos do curso de Medicina Veterinária da universidade. O secretário ressaltou que a profissão de chaterreiro é regulamentada por lei. "Há um estatuto e o serviço é supervisionado pela Secretaria de Turismo", disse. Além disso, para acabar com as charretes seria necessário outra lei revogando a que criou o passeio. O turismo de Poços de Caldas perderia muito se o passeio de charrete acabasse", ponderou. Os vereadores presentes, Paulo Eustáquio e Álvaro Cagnani, também manifestaram apoio aos charreteiros.Polli citou a cidade de New York como exemplo de outra cidade que possui passeios de charrete como tradição. "No ano passado, morreram quatro cavalos de exaustão lá. Aqui em Poços, nunca tivemos um caso assim, em que o cavalo morreu", comparou.Segundo o veterinário Rogério Blasi, o caso do animal que passou mal em Poços foi uma fatalidade. "Poderia ter acontecido com um cavalo de corrida, numa hípica", citou.Para intensificar os cuidados com os equinos, a associação irá afixar cópias do estatuto nos pontos de charrete e redistribuí-las aos charreteiros. O estatuto contém uma série de normas de segurança e orientações de trato dos animais, com a proibição de colocar os cavalos para trabalhar dois dias seguidos. Também ficou decidido na reunião que os charreteiros irão colher assinaturas para um abaixo-assinado a favor dos passeios. Outros dois abaixo-assinados circulam pelas redes sociais, sendo um deles para a extinção do serviço de charretes e outro pela regulamentação do mesmo.

 ( FOTO: Reprodução site GM)

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