Por: Vilson Paulo Vargas – Dom QuixoteÉ servidor público, acadêmico de direito e articulista político.
O assunto do momento versa sobre o aumento do número de vereadores. Em nosso município assim com em outros a polêmica está estabelecida e começa dentro das próprias casas legislativas com vereadores a favor e outros contra. Antes de expor nossa opinião sobre mais esse polêmico tema quero deixar bem claro que não sou filiado a nenhum partido político, portanto não sou candidato a nenhum cargo eletivo.
Temos a ilusão de que vivemos em uma democracia, digo ilusão por que na verdade sequer sabemos definir o que é democracia. Entre as mais diversas definições, certos que todas são análogas, queremos destacar a seguinte: Democracia, origem grega (δημοκρατία, dēmokratía) e quer dizer "poder do povo". Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de REPRESENTANTES ELEITOS — forma mais usual.
Em uma análise bem simples podemos concluir que exercemos a “democracia” através de representantes, pessoas que elegemos para tratar dos assuntos de nossos interesses, e é de fácil percepção que quanto maior o número de representantes maior o poder que temos. Então porque alguns de “nossos representantes” querem diminuir esse nosso poder de representação? Diminuir o número de responsáveis pelos nossos interesses?
Uma das “justificativas” seria o aumento das despesas públicas o que se trata de uma vergonhosa mentira, pois o orçamento das casas legislativas é definido em Lei e não estão relacionados ao número de vereadores ou de servidores da casa, mas, sim ao número de habitantes do município. O que percebemos na verdade que aqueles que estão contra o aumento do número de vereadores não estão preocupados com os gastos públicos ou com a representatividade popular e tão somente com o PERCENTUAL DE AUMENTO DE SEUS SALÁRIOS, que serão afetados diretamente com o aumento do numero de vereadores e conseqüentemente de servidores.
A conta é muito simples, menor número vereadores menor o numero de funcionário, maior a sobra de caixa e maior pode ser o percentual de aumento nos salários dos vereadores. Historicamente, todas as vezes que se viu o poder legislativo devolver algum valor ao executivo ninguém sabe onde esse valor foi gasto. Dizer que esse valor poderá ser gasto com saúde, educação ou qualquer outra ação direta que beneficie o povo é julgar que somos todos parvos.
Uma das principais atribuições do vereador é fiscalizar o executivo e seria até compreensível que este seja contra o aumento do número de pessoas que irão fiscalizá-lo. Não é possível para nós visualizar outro motivo para que representantes do povo, fiscais do nosso patrimônio não queiram que tenhamos mais representatividade, mais fiscais, que o peso e a responsabilidade de fiscalizar sejam divididas com outras pessoas, isso chega a ser patético, de uma parvoíce absurda. Percebo que estas mudanças no cenário político, que esse troca-troca partidário, afetou de maneira geral os atores envolvidos, está nascendo uma nova casta de “MOINHOS DE VENTO”.
Em uma análise bem simples podemos concluir que exercemos a “democracia” através de representantes, pessoas que elegemos para tratar dos assuntos de nossos interesses, e é de fácil percepção que quanto maior o número de representantes maior o poder que temos. Então porque alguns de “nossos representantes” querem diminuir esse nosso poder de representação? Diminuir o número de responsáveis pelos nossos interesses?
Uma das “justificativas” seria o aumento das despesas públicas o que se trata de uma vergonhosa mentira, pois o orçamento das casas legislativas é definido em Lei e não estão relacionados ao número de vereadores ou de servidores da casa, mas, sim ao número de habitantes do município. O que percebemos na verdade que aqueles que estão contra o aumento do número de vereadores não estão preocupados com os gastos públicos ou com a representatividade popular e tão somente com o PERCENTUAL DE AUMENTO DE SEUS SALÁRIOS, que serão afetados diretamente com o aumento do numero de vereadores e conseqüentemente de servidores.
A conta é muito simples, menor número vereadores menor o numero de funcionário, maior a sobra de caixa e maior pode ser o percentual de aumento nos salários dos vereadores. Historicamente, todas as vezes que se viu o poder legislativo devolver algum valor ao executivo ninguém sabe onde esse valor foi gasto. Dizer que esse valor poderá ser gasto com saúde, educação ou qualquer outra ação direta que beneficie o povo é julgar que somos todos parvos.
Uma das principais atribuições do vereador é fiscalizar o executivo e seria até compreensível que este seja contra o aumento do número de pessoas que irão fiscalizá-lo. Não é possível para nós visualizar outro motivo para que representantes do povo, fiscais do nosso patrimônio não queiram que tenhamos mais representatividade, mais fiscais, que o peso e a responsabilidade de fiscalizar sejam divididas com outras pessoas, isso chega a ser patético, de uma parvoíce absurda. Percebo que estas mudanças no cenário político, que esse troca-troca partidário, afetou de maneira geral os atores envolvidos, está nascendo uma nova casta de “MOINHOS DE VENTO”.
(Reprodução:http://www.blogdobrandao.com.br)
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