quarta-feira, 20 de julho de 2011

Terminal de linhas urbanas e o livre comércio do "Cartão Amigo"

O usuário de ônibus urbano em Poços de Caldas está fulo da vida e com toda razão.
Aquela história de conforto, segurança, economia já virou conto da carochinha. Como ter conforto se os ônibus estão sempre lotados, saindo gente pelo ladrão. Segurança? Difícil, se nem bem acomodados os passageiros estão. Economia? Quando? Onde? Como?
Inventaram o Sistema SIGA e com este o tal Cartão Amigo. Só que se o usuário pegar o ônibus T 32 no terminal Central  até ao terminal da Vila Cruz e chegando lá embarcar em outro ônibus, muitas vezes precisa dar um "TEMPO" para que o Sistema aceite novamente o Cartão.
Mas o que ninguém entende é o porque que muitas pessoas ficam no terminal Central enchendo a paciência, pedindo para que passem o seu cartão e quando o pedido não é aceito, tapem os ouvidos que o palavriado é feio. E nessas horas o sistema funciona perfeitamente, ninguém precisa dar um tempo, não.
Tem uma tia lá que vendia salgados no próprio terminal, andava com um cesto de vime. Para oferecer seu produto, abria a tampa do cesto e enfiava na cara da pessoa e se estivesse com criança então, a coitadinha era a vítima. Agora mudou de ramo está no lance de " passe o cartão pra mim"? A renda deve ser melhor, né? Menos trabalho, mais lucro.
Hoje, tinha um rapaz com três cartões. Abordava todo mundo na fila.
Portanto "cartão amigo" virou negócio fácil, prático e lucrativo.
E isso é permitido? Lógico a empresa está lucrando de qualquer forma. 

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