quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sujeito indeterminado...portanto, problema não solucionado!


Na manhã desta quarta-feira (27), se reuniram na Delegacia de Polícia Civil, integrantes da Rede de Proteção à Juventude e à Infância (Proteji) de Poços de Caldas e autoridades da área de segurança do município, com intuito de discutir a situação de adolescentes infratores...
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As reuniões da rede Proteji acontecem desde 2009 e suas realizações estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê  ainda ações conjuntas na sociedade, para garantir o atendimento dos direitos das crianças e dos adolescentes. A rede é formada por 20 órgãos municipais, inclusive a Secretaria Municipal de Promoção Social.
(Fonte: Portal PMPC) 
OBS; O que nos chama a atenção é que estas reuniões acontecem desde 2009 e a cada dia nos deparamos mais e mais com crianças e adolescentes nas ruas. Uns vendendo doces nos semáforos, outros pedindo dinheiro ou comida e ainda outros utilizando substâncias entorpecentes. Sendo que alguns ficam abordando clientes nas portas de lanchonetes e padarias.
O que nos parece é que deparamos com a história: TODO MUNDO, ALGUÉM, QUALQUER UM E NINGUÉM:

"Que conta a história de  quatro  pessoas: Todo mundo, Alguém, Qualquer um e Ninguém. Onde havia um grande trabalho a ser feito e Todo Mundo tinha certeza de que Alguém o faria.

Qualquer Um poderia tê-lo feito, mas Ninguém o fez.

Alguém se zangou porque era um trabalho de Todo Mundo. 
Todo Mundo pensou que Qualquer Um poderia fazê-lo, mas Ninguém imaginou que Todo Mundo deixasse de fazê-lo.

Ao final, Todo Mundo culpou Alguém quando Ninguém fez o que Qualquer Um poderia ter feito..."  
Poços está assim:
A democracia pressupõe a participação de todo mundo, mas nossa cultura indica que nem Todo Mundo participa e normalmente, aguardam que seus representantes, nas mais diversas formas de sociedade organizada, realizem o trabalho por todos. (Luiz Felipe Morais Lopes)
Os moradores de rua são muito estigmatizados pelos cidadãos da cidade. Eles despertam medo, nojo e descaso. As relações sociais dominantes cultuam a idéia da intolerância frente aos "diferentes e/ou aos desiguais", prevalecendo os interesses consumistas e individualistas que giram ao redor do mundo das coisas em proporção inversa à valorização dos homens. A própria condição de não identidade leva ao conformismo, que faz dessa "população" um objeto passivo de coerção. (Marisa  Borin 2003:122). 
Qual solução encontrada nesta reunião?

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